A nova atualização do Ethereum deve diminuir seu uso de energia: veja como funciona

Com a nova atualização, “o gasto de energia do Ethereum será aproximadamente igual ao custo de executar um computador doméstico para cada nó na rede”, afirma o site do Ethereum em um post no blog. Mas o que isso significa? Vamos dar uma olhada em como a nova atualização do Ethereum vai reduzir o consumo de energia tão rapidamente.

Diferentes blockchains, diferentes consumos de energia

Para os não iniciados, Blockchain é um banco de dados digital distribuído, que registra todas as transações, tornando cada transação transparente e imutável, o que significa que não pode ser alterada ou modificada. E existem diferentes tipos de Blockchains disponíveis dependendo do uso.

As duas principais blockchains usadas para transações são Bitcoin e Ethereum. O Bitcoin Blockchain é rápido, seguro e robusto, mas é extremamente caro. Por outro lado, o Ether é econômico, mas é mais lento em comparação com o Bitcoin. Há uma coisa em comum aqui – ambas as blockchains consomem muita energia.

De acordo com a Digiconomist, o Ethereum consome cerca de 112 terawatts-hora de eletricidade por ano, o que é comparável ao da Holanda e mais do que as Filipinas ou o Paquistão usam. Uma única transação no Ethereum é equivalente ao consumo de energia de uma família média dos EUA em 9 dias.

Uma única transação Ethereum também equivale ao consumo de energia de mais de 1.50.000 transações com cartão VISA. Bitcoin é pior. Ele consome cerca de 137 terawatts-hora de eletricidade por ano.

O que é PDV? Como é melhor do que PoW?

Tanto o PoS quanto o PoW são métodos de mineração de criptomoedas. Uma cadeia de computadores privados – uma rede – está constantemente trabalhando para autenticar as transações resolvendo complexos quebra-cabeças criptográficos. Isso é chamado de mineração de criptomoedas. A maioria das criptomoedas legadas, como Bitcoin, depende de um mecanismo de prova de trabalho. O mecanismo PoW é uma forma tradicional de mineração de criptografia em que milhares de computadores são necessários em uma instalação de mineração, consumindo alta energia elétrica.

Mas no caso do PoS, qualquer pessoa que possua qualquer quantidade de criptomoeda pode colocar seus tokens como garantia para o desenvolvimento do blockchain. Em troca, o usuário é recompensado com uma porcentagem fixa dos ativos prometidos como recompensa quando um novo bloco é adicionado ao blockchain. Esse processo é chamado de ‘staking’ de ativos criptográficos. Uma recompensa em bloco refere-se ao número de criptomoedas que você obtém se minerar com sucesso um bloco da moeda. Para cada novo bloco criado, os mineradores obtêm propriedade adicional do token ao longo do tempo por meio de taxas de rede, tokens recém-criados ou outros mecanismos de recompensa.

Anteriormente, a prova de trabalho era um conceito atraente porque as pessoas só precisavam de um computador comum para minerar moedas. PoS é melhor que PoW porque você realmente não precisa de um equipamento de mineração, que reduz o consumo de energia em 99,95% e aumenta a velocidade das transações.

Grande parte da mineração agora é feita por pools grandes e bem financiados, sem possuir nenhum dispositivo real. Com o mecanismo PoS, qualquer detentor de criptografia agora pode contribuir facilmente para a mineração e ganhar recompensas especializadas.

No entanto, ainda não há consenso na comunidade de criptomoedas sobre o modelo PoS ser melhor que o PoW. Alguns usuários e nomes conhecidos do mercado, como Jack Dorsey, em um tweet anterior apontaram que esse novo método não oferece tanta segurança à rede quanto as ofertas de prova de trabalho.

Enquanto isso, Alyse Killeen, fundadora da empresa de risco focada em Bitcoin Stillmark, disse no Twitter: “O Ethereum está com tantos problemas… garantir que a segurança está se tornando cada vez mais difícil”. Ela argumenta que a prova de participação é menos segura e que torna o Ethereum mais vulnerável a ataques.