Você já parou para pensar sobre quanto custa um funcionário para a empresa? Esse é um cálculo muito importante a se fazer, até mesmo para ter uma certa previsibilidade de gastos.

    Muitas pessoas tendem a acreditar que o custo de um funcionário se resume apenas ao salário, mas não é bem assim.

    Há várias outras coisas das quais você precisa levar em consideração, tais como alguns benefícios, em especial.

    Inclusive, de acordo com uma pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas, ao somar tudo, um funcionário pode custar até 183% do salário bruto para a empresa.

    Mas o que exatamente é preciso levar em consideração? É sobre isso que iremos falar no decorrer deste artigo. Confira!

    Como é o cálculo de custo de funcionário para a empresa?

    Para saber quanto custa um funcionário para a empresa, deve-se considerar alguns possíveis gastos, tais como o seguro de vida em grupo e os custos de encargos e tributos, em especial.

    Mesmo porque eles devem ser contabilizados segundo o regime tributário do negócio. É sobre isso que iremos falar a seguir.

    Simples nacional

    Trata-se de um regime tributário mais comum para as pequenas e micro empresas. Nesse caso, o negócio fica isento de pagar:

    • INSS patronal;
    • Seguro Acidente de Trabalho (SAT);
    • Salário Educação;
    • Contribuições ao Incra, SESI, SENAI e SEBRAE.

    Além disso tudo, esses negócios possuem alíquotas mais suaves, sendo que os custos obrigatórios são os seguintes:

    • 13° salário, devendo ser o valor integral;
    • FGTS, que são 8% do salário bruto, todos os meses;
    • Adicional de férias.

    Mas, para fazer um cálculo ainda mais preciso sobre quanto custa um funcionário para a empresa, é possível usar a divisão tradicional da folha de pagamento, isto é:

    • Contribuições, como descontos ao INSS e IRRF;
    • Vencimentos, tais como hora extra, salário e adicionais;
    • Benefícios.

    Lucro real ou presumido

    Agora, nesses dois regimes, o cálculo já não é o mesmo, haja vista que é preciso levar em consideração mais alguns fatores.

    Além de todos os custos citados acima, ainda é preciso levar em consideração os seguintes custos:

    • Contribuição patronal de 20% ao INSS;
    • Seguro Acidente de Trabalho de 1% a 3% do salário bruto;
    • Salário educação de 2,5%;
    • Sistema S de 3,3% para SESI, SENAI e SEBRAE;
    • Descanso semanal remunerado.

    Fora isso, ainda é preciso incluir algumas porcentagens adicionais para o 13° salário e as férias também.

    Quais são os principais custos de um funcionário?

    É claro que os custos podem variar de acordo com aquilo que você quer oferecer para os seus trabalhadores.

    Há vezes em que você quer dispor verba para a saúde ocupacional dos funcionários, por exemplo.

    Mas, fora o que deve ser debitado do salário do funcionário, a empresa ainda precisa arcar com outros custos, tais como:

    Vale-transporte

    Caso o funcionário precise e solicite o vale-transporte, ele deve autorizar o desconto de 6% do seu salário, a fim de destinar ao pagamento do benefício, sendo que o resto deve ficar por conta da empresa.

    Isso quer dizer que, se porventura ganhar um salário mínimo, o custo para ele será de R$72,72.

    Mas, se ele recebe R$200,00 por mês em vale-transporte, a empresa deve arcar com R$127,28.

    Vale-alimentação ou refeição

    Pela legislação, não é obrigatório e, dessa forma, fica a critério da empresa, a não ser que exista uma exigência sindical ou quando está previsto no contrato de trabalho.

    No caso de ser concedido sem desconto, considera-se como parte do salário. Se esse for o caso, o empregador deve incluir no pagamento dos tributos.

    Se por acaso for descontado, a dedução não deve passar de 20% do valor do salário do funcionário, sendo que a companhia também não precisa incluir na tributação.

    A lógica continua sendo a mesma para os seguintes benefícios:

    • Plano odontológico;
    • Uniforme;
    • Plano de assistência médica.

    A partir do momento que a organização se responsabiliza por fazer o pagamento total, deve-se considerar a despesa como parte do salário.

    Por consequência, irá influenciar naquilo que é pago em tributação para o Governo. Em contrapartida, caso seja descontado do colaborador, subentende-se que é uma despesa a parte do salário.

    Funcionários que pegam empréstimos na empresa

    Quando os funcionários precisam de empréstimos na empresa, pode ser visto como um gasto adicional para a empresa. No entanto, é importante que as empresas considerem a situação individual de cada funcionário e estejam dispostas a ceder quando necessário.

    Os funcionários são o ativo mais valioso de uma empresa e, muitas vezes, podem enfrentar desafios financeiros que afetam seu desempenho no trabalho.

    Nesses casos, os empréstimos da empresa podem ser uma opção conveniente e eficaz para ajudar os funcionários a superar dificuldades financeiras e, consequentemente, manter sua produtividade no trabalho.

    Confira outras opções de empréstimo:

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    Avatar de Mauricio Nakamura

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